quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Lixo Extraordinário

A beleza do documentário está sem dúvida no poder transformador da arte, capaz de alterar não só a realidade de algumas das pessoas envolvidas, mas principalmente a visão de mundo que elas tinham, até então. Embora sem desfecho, acho importante a discussão que coloca em xeque se realmente o trabalho é benéfico ou não para aquele grupo e o que fazer agora com os desejos despertados. Indescritível a emoção daquelas pessoas no sentido de autoralidade, diante do resultado de seus esforços, se vendo capazes, especiais. E na dor, do não querer mais voltar...

2 comentários:

Célida disse...

“Cultura vista como um prato suculento para fomes mais sutis e não menos importantes, onde o espírito, a reflexão e capacidade de sentir e traduzir realidades explícitas e implícitas sejam consideradas” (GIL, 2007).

Célida disse...

A transcendência é constitutiva do homem porque ele se transcende no sentido que se ultrapassa, se lança para além de si. E ultrapassar-se é transcender-se o tempo todo para um futuro. O desejo é a função em nós desse futuro que nos falta.